quarta-feira, 22 de outubro de 2008

A presença de Anita

















Escola Municipal Aminthas Pereira começou com mobilização de Dona Anita
Por Ana Lúcia Silva Chelles e Mirtes Silva Ferreira de Abreu*

Tudo começou quando uma moradora do Figueira, chamada Anita, incomodou-se com o fato de ver as crianças que residem nete bairro irem estudar em Miguel Couto. Para resolver o probema, Anita procurou Aminthas Pereira, um comerciante local, e pediu para que cedesse parte de eu armazém para o funcionamento de uma escola.









Dona Anita, seu Aminthas e o doutor Boliva, amigo e médico que fazia assistência social no bairro, procuraram a Prefeitura. Conseguiram então o material para a construção de um galpão onde as salas eram dividida por cortinas e uma casa para dona Anita. Surgia então a primeira escola, chamada Alzira Vargas.









Mais tarde, com o falecimento do seu Aminthas, a família retornou para o estado do Epírito Santo e doou o terreno para a Prefeitura. Lá foram contruídas dua salas de aula e uma cozinha, passando a chamar-se, em homenagem ao comerciante, Escola Municipal Aminthas Pereira.









Em 2000, a escola passou por uma nova reforma, ganhando outros espaços. No térreo, foram construídos uma sala de aula, refeitório, secretaria, sala de vídeo, banheiro para professores, banheiros para alunos (masculino e feminino). No primeiro andar, foram construídas quatro salas.

Nova direção
Desde 2001, a escola está sob a direção de Adriana Cláudia. A adjunta se chama Joelma.

A escola funciona em três turnos. O primeiro e o segundo turnos atendem aos aluno do primeiro ao quinto anos e, no terceiro turno, aos alunos do EJA.









Oferece os programas Escola Aberta e Bairro-Escola (Horário Integral). Tem Telecentro, Positivo e uma série de outras oficinas.









No anexo recém-construído da escola, há três salas para o regular e uma sala para o funcionamento do Horário Integral.

A Aminthas Pereira sempre contou com a iniciativa de pessoas que acreditaram e acreditam na educação, como dona Anita. Ela não cruzou os braços diante de uma necessidade da comunidade e fez acontecer, realizando assim o sonho de muitas crianças.









Nenhum de nós é tão bom quanto todos nós juntos.

* Texto escrito com o auxílio de Adriana Cláudia (diretora), Joelma (adjunta), Sônia e Luciana (coordenadoras do Horário Integral)

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